Após duas décadas de trocas de farpas, o
governador Eduardo Campos (PSB) e o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) subiram no
mesmo palanque. E fizeram mais. Lavaram a roupa suja, admitiram “exageros” e
“erros” de ambas as partes, ressaltaram que mantêm as divergências a nível
nacional, mas confirmaram a aliança, que, como os mesmos revelaram, estava
prevista apenas para 2014. Agora, os dois principais atores políticos do Estado,
nos últimos 20 anos, estão comprometidos com um projeto em comum, que inclui as
eleições do candidato a prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB) - cria política
de Eduardo -, e do postulante a vereador Jarbas Filho (PMDB) - herdeiro do
senador.
Jarbas abriu os discursos para explicar o “furacão”, como o próprio se referiu à outrora inesperada aliança de seu partido com o PSB. “Constatamos que tínhamos mais convergências do que divergências. Pensávamos em fazer uma aliança, ainda indefinida, para 2014. Mas o Recife provocou a antecipação dessa aliança, que foi feita à luz do dia, não na base dos subterfúgios. (...) Quero registrar minha alegria e emoção de poder ter todos esses quadros aqui. Pernambuco não podia mais continuar naquela coisa odienta, de 20 anos de troca de desaforo. Não vou me embaraçar para responder sobre essa aliança que a gente fez porque o espírito público da gente falou mais alto do que qualquer coisa”, afirmou o senador.
Jarbas alegou que a junção com o PSB foi antecipada por conta da conduta do PT, que está à frente da Prefeitura do Recife há quase 12 anos. “Fizemos isso para que a gente tente salvar a situação que o Recife se encontra. Pernambuco anda e o Recife fica estagnado, humilhado. O prefeito, coitado, tem uma rejeição generalizada. O PT abusou da consciência, da conduta e da inteligência dos recifenses. Abandonaram um prefeito, que ficou incapacitado de administrar a Cidade. Brigaram muito mais do que tiveram convergências. E se tiveram divergências, não tiveram a coragem como a que eu tenho de assumir minhas divergências com o governador”, disparou Jarbas.
Em seu discurso, Eduardo exaltou a importância de voltar a conversar com o PMDB. “É uma satisfação reencontrar tantos companheiros com quem vivemos momentos tão bonitos da vida pública de Pernambuco. Num determinado momento, as disputas políticas nos colocaram durante 20 anos em campos opostos, mas sempre coerentes com o que interpretávamos do fato político e da conjuntura histórica. Enfrentamos esse período de maneira corajosa de parte a parte, um debate que muitas vezes poderia ter sido travado com outros termos. Mas esses 22 anos nos fizeram mais maduros, serenos e responsáveis. Quando olhamos para o futuro, para Geraldo e Jarbinhas, queremos que eles possam ir ainda mais longe do que a gente foi, e que eles não repitam os mesmos erros que nós cometemos no calor da disputa, do legítimo debate político. Mas chegamos aqui inteiros, não para negar nosso passado e nossas divergências, mas para olhar para o futuro com a responsabilidade que carregamos, que indica que precisamos construir a paz política para o Estado avançar”, afirmou Campos.(Manoel Guimarães-Folha PE) blog do sertão
Jarbas abriu os discursos para explicar o “furacão”, como o próprio se referiu à outrora inesperada aliança de seu partido com o PSB. “Constatamos que tínhamos mais convergências do que divergências. Pensávamos em fazer uma aliança, ainda indefinida, para 2014. Mas o Recife provocou a antecipação dessa aliança, que foi feita à luz do dia, não na base dos subterfúgios. (...) Quero registrar minha alegria e emoção de poder ter todos esses quadros aqui. Pernambuco não podia mais continuar naquela coisa odienta, de 20 anos de troca de desaforo. Não vou me embaraçar para responder sobre essa aliança que a gente fez porque o espírito público da gente falou mais alto do que qualquer coisa”, afirmou o senador.
Jarbas alegou que a junção com o PSB foi antecipada por conta da conduta do PT, que está à frente da Prefeitura do Recife há quase 12 anos. “Fizemos isso para que a gente tente salvar a situação que o Recife se encontra. Pernambuco anda e o Recife fica estagnado, humilhado. O prefeito, coitado, tem uma rejeição generalizada. O PT abusou da consciência, da conduta e da inteligência dos recifenses. Abandonaram um prefeito, que ficou incapacitado de administrar a Cidade. Brigaram muito mais do que tiveram convergências. E se tiveram divergências, não tiveram a coragem como a que eu tenho de assumir minhas divergências com o governador”, disparou Jarbas.
Em seu discurso, Eduardo exaltou a importância de voltar a conversar com o PMDB. “É uma satisfação reencontrar tantos companheiros com quem vivemos momentos tão bonitos da vida pública de Pernambuco. Num determinado momento, as disputas políticas nos colocaram durante 20 anos em campos opostos, mas sempre coerentes com o que interpretávamos do fato político e da conjuntura histórica. Enfrentamos esse período de maneira corajosa de parte a parte, um debate que muitas vezes poderia ter sido travado com outros termos. Mas esses 22 anos nos fizeram mais maduros, serenos e responsáveis. Quando olhamos para o futuro, para Geraldo e Jarbinhas, queremos que eles possam ir ainda mais longe do que a gente foi, e que eles não repitam os mesmos erros que nós cometemos no calor da disputa, do legítimo debate político. Mas chegamos aqui inteiros, não para negar nosso passado e nossas divergências, mas para olhar para o futuro com a responsabilidade que carregamos, que indica que precisamos construir a paz política para o Estado avançar”, afirmou Campos.(Manoel Guimarães-Folha PE) blog do sertão
Nenhum comentário:
Postar um comentário