quarta-feira, 27 de junho de 2012

Mendonça responde a Raul Henry, que o chamou de “conservador e ultrapassado”

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Depois de classificar como “conversa para boi dormir” o argumento do senador Jarbas Vasconcelos de que o PMDB pernambucano resolveu aderir a Geraldo Júlio (PSB) por ser o único candidato a prefeito do Recife que representa “mudança”, o deputado Mendonça Filho (DEM) resolveu responder também ao deputado Raul Henry (PMDB), que o chamou de “conservador” e “ultrapassado”.
Eis a sua resposta:
I- A nota assinada pelo deputado Raul Henry carece de argumento e parte para o ataque pessoal e a tática maniqueísta. Não merece resposta. Não vou bater boca com Raul Henry, com quem tive 18 anos de convivência na aliança União por Pernambuco porque a régua com a qual faço política tem posicionamento, argumento, honestidade, correção, lealdade com aliados e adversários e, principalmente, palavra dada e cumprida.

II- Com relação aos adjetivos “conservador e ultrapassado” dirigidos a minha pessoa, remeto à sociedade pernambucana as seguintes questões: “Quando Raul Henry e o PMDB encontraram em mim e no meu partido os parceiros leais para soerguer Pernambuco e criar as bases para o crescimento econômico e social do Estado com projetos inovadores e estruturadores como Porto Digital, Escolas em Tempo Integral, Refinaria, PE-15, BR-232, Estaleiro, nós também éramos “conservadores e ultrapassados”?
III- Quando Raul Henry foi vice-prefeito de Roberto Magalhães – portanto peça-chave na prefeitura da época – ele foi co-gestor de um governo “conservador e ultrapassado”? Nós estamos muito tranquilos neste processo. Primeiro, porque mantemos o nosso posicionamento e não temos explicações a dar. Segundo, porque a intenção de votos é uma demonstração inconteste de que estamos em boa companhia, que é a do povo do Recife. Terceiro, porque acreditamos que, juntos, os partidos da oposição, além de oferecerem propostas concretas de mudança na gestão municipal, contribuem para a verdadeira democracia política.

IV- Para finalizar, reafirmo os argumentos políticos que usei para avaliar a adesão do PMDB à candidatura do PSB. Para mim é novidade que a ausência de unidade na oposição imponha adesão ao Governo. Qualquer pessoa que analise friamente o desfecho desse processo vai ver que o PSB queria indicar o candidato número um e ainda escolher o “suposto” candidato da oposição.

V- Se essa análise incomodou o deputado Raul Henry, lamento, mas é a minha opinião. Até onde sei, a liberdade de opinião é um dos pilares da nossa democracia.

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